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Política

Report: $15 minimum wage bill would benefit 20.7 million workers

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Cidades

Pesquisa aponta que 75% dos paranaenses aprovam o programa Parceiro da Escola

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Três em cada quatro paranaenses aprovam o programa Parceiro da Escola. É o que aponta uma pesquisa de opinião contratada pela Secretaria de Estado da Educação e divulgada nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Paraná Pesquisas.
A coleta dos dados foi realizada entre os dias 24 de outubro e 11 de novembro com pais/responsáveis em cidades e 85 escolas que estão na área de abrangência do programa. Essas mesmas unidades estão entre as 179 que vão receber a consulta oficial da Secretaria de Estado da Educação. Outros 17,8% são contra e 7,3% não sabem/não responderam.
Dentro desse universo de consulta, a aprovação entre homens chega a 75,5% e entre mulheres é de 74,8%. Na análise por faixa etária, 73,6% dos paranaenses com até 30 anos aprovam o programa, número muito simular aos 76,9% de aval entre 31 e 40 anos, 73,9% entre 41 e 50 anos, 71,2% entre 51 e 60 anos e 79% com 61 anos ou mais.
Regionalmente, a aprovação varia de 86% em Assis Chateaubriand a 60% em Pitanga e Francisco Beltrão. As regiões que têm aprovação igual ou superior à média estadual são Foz do Iguaçu (84,5%), Laranjeiras do Sul (81,6%), Londrina (81,4%), Curitiba (79%), Cornélio Procópio (78,8%), Maringá (78,5%), Guarapuava (78,3%), Área Metropolitana Sul – cidades da Região Metropolitana (77,8%), Área Metropolitana Norte (77,5%), Cascavel (77,5%) e Ponta Grossa (75%).
De acordo com a sondagem, pais e responsáveis de 29 escolas indicam aprovação superior a 80%, chegando a 92% no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira (Curitiba) e 90% no Colégio Estadual Dirce de A. Maia (Maringá) e no Colégio Estadual Prof. Maria Aguiar Teixeira (Curitiba). Outras 18 unidades também indicam 75% ou mais de aprovação, dentro da média estadual. Em todas elas a aprovação supera 50%, ou seja, mais da metade do universo consultado.
“É uma pesquisa que ajuda a balizar o entendimento da sociedade sobre o Parceiro da Escola, um programa inovador e que em breve passará por consultas oficiais nas escolas escolhidas. Ele foi criado para otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas por meio de parcerias com instituições especializadas em gestão educacional. Dessa forma, diretores e gestores poderão se concentrar na qualidade educacional”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda.
De acordo com a pesquisa, 62,2% conhecem ou já ouviram falar do programa. Apenas em uma região, Cornélio Procópio, o número de pessoas que não conhecem é maior, chegando a 62,1%. Entre os 85 colégios, 75 reúnem mais pessoas que conhecem.
A pesquisa também fez outras quatro perguntas sobre detalhes o programa: a continuidade da gratuidade, disponibilidade de uniformes, fim das aulas vagas e atividades de contraturno. No quesito gratuidade, por exemplo, 65,6% afirmam que têm conhecimento sobre a manutenção da educação 100% gratuita, com apenas uma região, Apucarana, em que 52% não conhecem essa informação.
PARCEIRO DA ESCOLA – O programa da Secretaria de Estado da Educação tem a finalidade de melhorar a gestão administrativa e de infraestrutura de escolas estaduais mediante parceria com empresas especializadas em gestão educacional. As empresas ficarão responsáveis pelo gerenciamento administrativo de escolas selecionadas e pela gestão de terceirizados na limpeza e segurança. A lei que institui o programa foi sancionada em junho.
O projeto-piloto já é desenvolvido desde 2023 no Colégio Estadual Aníbal Khury, em Curitiba, e no Colégio Estadual Anita Canet, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), totalizando 2,1 mil estudantes atendidos.

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Cidades

Governo entrega mais de 9 mil notebooks e 119 mil headsets para escolas estaduais

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Educação (Seed), destina 9.458 notebooks para escolas da rede estadual que atendam em tempo integral e as profissionalizantes. Também estão sendo entregues 119.119 headsets (fone de ouvido com microfone integrado) para todos os colégios da rede estadual. O anúncio foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário da Educação, Roni Miranda, nesta terça-feira (19).
“Estamos capacitando 500 mil alunos da rede pública em programação para eles estarem aptos a entrarem nesse atual mercado de trabalho. Só no Paraná são 30 mil vagas abertas por empresas que querem contratar jovens que entendam de programação. Com essa entrega estamos colocando equipamentos cada vez mais modernos para que os nossos estudantes aprendam com qualidade”, afirmou Ratinho Junior.
Os notebooks serão utilizados pelos alunos que estudam programação de jogos digitais, desenvolvimento de sistemas e, também, nas aulas de robótica. Da marca Vaio, os equipamentos têm 32 GB de memória RAM, 512 GB de memória SSD, placa de vídeo NVIDIA Geforce RTX e Intel Core i7, máquinas com capacidade para qualquer linguagem de programação.
Já os headsets têm como foco os alunos do Inglês Paraná. O equipamento isola o som exterior, assegurando maior concentração. O microfone integrado garante que a pronúncia do estudante seja correta, de acordo com aquilo que ele ouve da plataforma.
O investimento total nos equipamentos é de R$ 54,2 milhões, sendo R$ 46 milhões na compra dos notebooks e R$ 8,2 milhões na aquisição dos headsets. O objetivo é fortalecer o ensino da rede pública estadual com recursos tecnológicos, sendo também uma ferramenta de auxílio ao professor em sala de aula.
Segundo Roni Miranda, a entrega reforça o acervo tecnológico da rede estadual com equipamentos de alta qualidade. “É o melhor notebook, nenhuma escola pública no Brasil tem um equipamento com essa qualidade, preparado para programação que esse estudante vai ter durante suas aulas, o que gera uma melhor qualidade de aprendizagem dos nossos estudantes da 2ª e 3ª séries do ensino médio”, disse.
Também estamos entregando um número significativo de headsets. Hoje são 119 mil, mas vamos chegar a 180 mil, para uso dos estudantes nas aulas de inglês. Esses fones eram um pedido dos professores da rede estadual e dos próprios estudantes, e agora é uma ferramenta que chega para auxiliar no processo de aprendizagem”, finalizou.
INVESTIMENTOS – A entrega dos novos equipamentos tecnológicos se soma a uma série de investimentos que tornaram a educação do Paraná a melhor do Brasil, segundo o ranking geral do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação (MEC). O Estado conquistou a nota de 4,9 no ensino médio (entre escolas públicas, sob gestão do Governo do Estado, e as escolas privadas e institutos federais), e 5,5 nos anos finais do ensino fundamental. O Paraná é líder em ambas as modalidades de ensino.
O Governo do Estado também está investindo na construção de novas escolas, reformas e ampliações. Um pacote de investimentos de mais de R$ 228 milhões está em execução com o objetivo de modernizar a estrutura física do ensino público do Estado, proporcionando uma educação ainda melhor e mais abrangente.
E pela primeira vez na história, todos os alunos receberão um kit escolar, com três cadernos, lápis de cor, canetas esferográficas, réguas, apontador com depósito, borracha, entre outros itens, a partir do ano letivo de 2025. O investimento é estimado em mais de R$ 40 milhões, com recursos próprios do Estado. Ao todo, serão adquiridos cerca de 945 mil kits escolares.
Também participou do anúncio o diretor de Tecnologia e Inovação da Seed, Cláudio Oliveira.

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Brasil

G20: Lula propõe que países ricos adiantem metas do clima em dez anos

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O presidente Luiz Inácio da Silva defendeu, nesta terça-feira (19), que os países desenvolvidos do G20, grupos das principais economias do mundo, adiantem em até dez anos as metas de neutralidades climáticas atualmente previstas para 2050, como forma de combater o aquecimento global e as mudanças climáticas.
“Aos membros desenvolvidos do G20, proponho que antecipem suas metas de neutralidade climática de 2050 para 2040 ou até 2045”, exortou o presidente na abertura da terceira sessão da reunião de líderes do G20, que tratou de desenvolvimento sustentável e transição energética.
Neutralidade climática consiste em um país conseguir compensar toda a emissão de gases poluentes com medidas como sequestro de carbono.
A preocupação com o clima é uma das prioridades da presidência brasileira no G20, que encerra nesta terça-feira o encontro de cúpula de dois dias. Lula reconhece que todos os países devem agir para conter as mudanças climáticas.
“Mesmo que não caminhemos na mesma velocidade, todos podemos dar um passo a mais”.
No entanto, ele aproveitou a presença de chefes de Estado e de governo para cobrar mais responsabilidade dos países mais industrializados, que têm histórico maior de emissões de gases do efeito estufa.
“Nossa bússola continua sendo o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Esse é um imperativo da justiça climática”, disse o presidente, que acrescentou: “sem assumir suas responsabilidades históricas, as nações ricas não terão credibilidade para exigir ambição dos demais”.
Iniciativas passadas
Lula lembrou que nasceram no Rio de Janeiro, durante a Rio 92, as três convenções das Nações Unidas sobre mudança climática, biodiversidade e desertificação. Mas advertiu que, passadas três décadas, o planeta enfrenta o ano mais quente da história, com enchentes, incêndios, secas e furacões cada vez mais intensos e frequentes.
O presidente apontou que iniciativas anteriores contribuíram para evitar um cenário pior, mas que é preciso “fazer mais e melhor”.
“Não há mais tempo a perder”, constatou Lula, contextualizando que acordos como o Protocolo de Quito (1997); a CPO15 (2009) sobre mudança do clima, na Dinamarca; e o Acordo de Paris (2015) apresentam resultados aquém do necessário.
Ele destacou que os países do G20 respondem por 80% das emissões de gases do efeito estufa e que, por reconhecer o papel crucial do G20, a presidência brasileira lançou a Força-Tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima, reunindo ministros de Finanças, Meio Ambiente e Clima, Relações Exteriores e presidentes de Bancos Centrais para discutir como enfrentar o desafio climático.
O mandatário brasileiro reforçou que, ao lado da Organização das Nações Unidas (ONU), pede o engajamento do G20 para elevar o nível de ambição da próxima rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês).
“É fundamental que as novas NDCs estejam alinhadas à meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC [grau Celcius]”, disse. “Aos países em desenvolvimento, faço um chamado para que suas NDCs cubram toda a economia e todos os gases de efeito estufa”.
Ao afirmar que é essencial que os países adotem metas absolutas de redução de emissões, Lula lembrou que na 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, capital do Azerbaijão, o Brasil apresentou nova NDC, que abrange todos os gases de efeito estufa e setores econômicos.
Fim do desmatamento
Ele ressaltou também que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 90% de eletricidade proveniente de fontes renováveis.
“Somos campeões em biocombustíveis, avançamos na geração eólica e solar e em hidrogênio verde”, acrescentou.
O presidente afirmou que a maior parte da redução das emissões brasileiras resultará da queda no desmatamento, “que diminuiu 45% nos últimos dois anos”.
“Não transigiremos com os ilícitos ambientais. O desmatamento será erradicado até 2030”, garantiu.
O presidente pediu que o mundo reconheça o papel desempenhado pelas florestas e que valorize a contribuição dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Nesse caminho, o presidente agradeceu a colaboração do G20 no desenho do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que vai remunerar países em desenvolvimento que mantêm florestas em pé.
Mas afirmou que iniciativas de conservação serão inócuas se a comunidade internacional não se unir para fazer a sua parte.
“Mesmo que não derrubemos mais nenhuma árvore, a Amazônia continuará ameaçada se o resto do mundo não cumprir a missão de conter o aquecimento global”, disse ele, que chamou atenção também para a importância de se conservar os oceanos.
O presidente fez questão de criticar o negacionismo e a desinformação e disse que o Brasil trabalha com a ONU e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em uma Iniciativa Global pela Integridade das Informações sobre a Mudança do Clima.
Com críticas a termos não cumpridos do Acordo de Paris, Lula reforçou a bandeira brasileira de que é necessário um financiamento internacional para que países ricos ajudem os demais na reversão do aquecimento global.
“Não há ambição que se sustente sem meios de implementação. Em Paris, falávamos em uma centena de bilhões de dólares por ano, que o mundo desenvolvido não cumpriu. Hoje, falamos em trilhões. Esses trilhões existem, mas estão sendo desperdiçados em armamentos, enquanto o planeta agoniza”.
Lula lembrou que a COP29, que segue até o próximo dia 22, deve ser tratada pelos países como um dos caminhos para se chegar a acordos ambiciosos. “Não podemos adiar para Belém a tarefa de Baku”, disse, se referindo à capital paraense, que recebe a COP30 em 2025.
“A COP30 será nossa última chance de evitar uma ruptura irreversível no sistema climático. Conto com todos para fazer de Belém a COP da virada”, incitou.
Lula convidou ainda a comunidade internacional a considerar a criação de um Conselho de Mudança do Clima na ONU, que articule diferentes atores, processos e mecanismos que, segundo ele, hoje se encontram fragmentados.”
“A esperança renasce a cada compromisso e ato de coragem em defesa da vida e da preservação das condições em que ela nos foi dada”, finalizou.
G20
O G20 é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Europeia e da União Africana.
Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.

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